UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Alunas que estavam direcionadas sobre o recorte: Nicolly de Paiva Ferreira, Alice Magalhães Ribeiro, Thainá Souza

Os recortes das Políticas Públicas dentro do grupo raça e história foram feitos para elucidar que a violência (em todos os aspectos) aos grupos enfocados é promovida também pelos meios burocráticos do Estado.

Após o grupo decidir que o enfoque se daria nas políticas públicas e na contextualização dessas por meio de uma recuperação histórica, se tornou necessário um embasamento estatístico básico para demonstrar através de dados a nítida desigualdade social resultante de sistemas políticos vigentes desde a colonização brasileira.

A importância do embasamento estatístico surge devido à questão que nos colocamos sobre representatividade e sobre uma falsa democracia racial, percebendo que o próprio espaço e contexto em que este trabalho foi construído não é .em grande parte, democrático. Com as estátisticas apontadas na apresentação, podemos perceber que a participação desses grupos que serão reparados a partir da formulação de algumas Políticas Públicas, não ocupam os espaços legais onde há a possibilidade de se tornarem atores das mesmas, não podendo participar de nenhuma etapa do Ciclo de Politicas Publicas, ou seja, tais estatisticas comprovam que não há representatividade dentro da legalidade para grupos marginalizados e com minoria de direitos conquistados.

A crítica às formulações e aos atores envolvidos em tal, se relaciona com os outros recortes por abordar que a legalidade histórica brasileira e o contexto atual são dominados pela supremacia branca masculina, podendo ser modificada a lente por qualquer um dos Gts causando muito arbritariedade e pouca eficiência nas medidas compensátória para os grupos marginalizados abordados – negros e índios -, tornando notório o resultado e o reflexo de discriminação intensa durante anos de segregação racial.

Para montagem do trabalho, utilizamos diversas fontes, desde musicas até os textos fornecidos, todos ajudaram a reforçar a necessidade das políticas analisadas pelo grupo. O tema é de extrema amplitude e os recortes foram se dando uma vez que tentamos trazer para o contexto atual, condizendo com as discussões que tem sido construídas pelos movimentos envolvidos.

Os textos fornecidos também ajudaram na construção e na ilustração das ideias desenvolvidas a partir do recorte escolhido, outros textos e dados foram usados também para condensar as ideias e informações gerais e especificas dos assuntos abordados.

O recorte de raça se relaciona muito bem com o de gênero nas questões de representatividade legal e violência do estado com a lente das Políticas Públicas, pois os dois recortes enfocam os grupos mais explorados pelo mesmo, desde a falta de representatividade comprovada por dados estatísticos legitimados e aderidos pela entidade que vem sendo julgada como materializadora de tais.